sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Planeta GJ 504b Ou Planeta Rosa


Recentemente foi encontrado um planeta denominado de GJ 504b ou chamando simplesmente de planeta rosa, ele está há 57 anos luz da Terra (Lembrando que 1 ano-luz equivale, aproximadamente, a 10 trilhões de quilômetros). A origem desse planeta, porém, é um mistério. De acordo com a Nasa sua coloração a rosada, ocorre porque sistemas estelares jovens podem não ter tido tempo suficiente para perder a maior parte do calor de sua formação, o que aumenta seu brilho infravermelho. Este planeta tem uma temperatura de cerca 237 graus Celsius (°C) e tem massa quatro vezes maior que a de Júpiter, no caso de 7,593E08kg. Ele orbita uma estrela bem parecida com o Sol só que duas vezes mais quente, a distância da órbita do planeta rosa em relação à sua estrela-mãe é de 43 vezes a distância entre a Terra e o Sol, o que é muito mais longe que a órbita de Netuno, por exemplo, que é de 30 vezes a mesma distância. Um corpo celeste na distância em que ele está demoraria mais de 100 anos para completar uma volta completa em torno de sua estrela. A pesquisa é parte das Explorações Estratégicas de Exoplanetas e Discos com Subaru (Seeds, na sigla em inglês), um projeto para a visualização direta de planetas extrassolares e discos protoplanetários em torno de diversas centenas de estrelas próximas, usando o Telescópio Subaru no Mauna Kea, no Havaí. O projeto de cinco anos começou em 2009 e é liderado por Motohide Tamura no Observatório Astronômico Nacional do Japão (Naoj).


Comentários dos astrofísicos, Markus janson e Michael McElwain:

“Se nós pudéssemos viajar até esse planeta gigante, nós veríamos um mundo ainda brilhando por conta do calor da sua formação, com uma cor que varia de uma cereja escura a um entedio-o magenta”, disse Michael McElwain, co-autor do estudo e astrofísico da Goddard Space Flight Facility da NASA, em Maryland.

“É um dos apenas cinco ou seis exoplanetas cuja presença foi diretamente registrada por um telescópio, ao invés de serem detectados a partir da observação de estrelas, Os outros planetas que foram fotografados orbitam estrelas maiores, complementou. Nesse sentido, o planeta rosa parece estar um pouco mais perto de casa. Por conta de esse planeta estar tão longe, é muito difícil ver como ele se formou pela acreção de núcleo. disse Markus Janson, astrofísico da Universidade de Princeton e co-autor do novo estudo.


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