Manual Da Astronomia
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
Planetas órfãos ou Interestelar.
Foi descoberto em 2012 um planeta órfão Batizado pelos astrônomos como
CFBDSIR2149, o planeta órfão se encontra a aproximadamente 130 anos-luz da
Terra, em uma região do espaço conhecida como Associação Estelar de AB Doradus.
Essa região é formada por um grupo de estrelas jovens, e os astrônomos nunca
haviam detectado a presença de nenhum planeta vagando por lá.
Os cientistas estimam que o
planeta solitário conte com uma idade entre 50 e 120 milhões de anos, e sua
superfície apresenta temperaturas de aproximadamente 400 °C. Além disso, sua
massa é de quatro a sete vezes maiores do que a massa de Júpiter, e o astro só podem
ser estudados com tanto detalhe graças ao fato de não se encontrar próximo — ou
preso ao campo gravitacional — de nenhuma grande estrela.
quarta-feira, 29 de julho de 2015
Buraco De Minhoca
Também conhecido como buraco de verme os buracos de minhoca
tendem a ser uma passagem de um lugar para outro, ou seja, pode cria atalhos
para viagens longas em todo o universo. Esses buracos são previstos pela teoria
da relatividade geral. Mas com a ressalva que, buracos trazem com eles os
perigos do colapso repentino, alta radiação e contato perigoso com matéria
exótica. Essa idéia
tem como base a teoria da relatividade, desenvolvida pelo próprio Einstein, que
defende que toda massa curva o espaço-tempo. São dois pontos diferentes presentes no espaço-tempo, que é capaz de reduzir
o tempo e a distância de viagem. Ainda de acordo com a teoria da relatividade,
esses buracos de fato existem, mas até então nenhum foi descoberto.
Em 1921 foi
dada a idéia de buraco de verme pelo matemático alemão Hermann Wey. Se alguém encontrasse um buraco de minhoca e viajasse
através dele, os cientistas não têm certeza sobre como isso afetaria o
indivíduo. Alguns acreditam que um buraco de verme não se manteria estável por
tempo suficiente para permitir a travessia. E existem teorias que sugerem que
mesmo que ele permaneça estável, o viajante seria alterado de formas
indeterminadas e poderia experimentar danos ao coração ou cérebro, e
possivelmente até a morte.
Viagem no tempo Através dos buracos de vermes.
segunda-feira, 4 de maio de 2015
Curiosidades Sobre O Telescópio Hubble
O Telescópio Hubble foi lançado em 1990 e equipado com
lentes que podem detectar tanto a luz visível quanto à luz infravermelha. Ele é
do tipo Refletor Ritchey-Chretien, ou seja, seu principal elemento óptico é um
espelho. No início de sua jornada, orbitando o planeta terra a uma altura de
cerca de 600 km da superfície, o Hubble apresentou um defeito em seu espelho
principal que estava com uma deformação equivalente a 1/50 de um fio de cabelo,
o suficiente para prejudicar as imagens. Para consertá-lo foi elaborada então
uma missão especial, que ocorreu em 1993, exclusivamente para instalar lentes
corretivas no Hubble. Na primeira missão de reparo do Hubble, em dezembro de
1993, os astronautas Story Musgrave (no braço mecânico), Jeffrey Hoffman (no
compartimento de carga) e outros consertaram o notório defeito no espelho e
abriram caminho para muitas descobertas.
Poucos telescópios na história tiveram
um efeito tão profundo na pesquisa astronômica como o Telescópio Espacial
Hubble. Ainda assim, sua influência não é a que a maioria das pessoas imagina.
Em geral, ele não fez descobertas singulares, mas transformou antigas suspeitas
e pistas obtidas em observações de solo em certezas.
O Hubble funcionou em
parceria com outros observatórios para construir uma visão multifacetada do
Cosmos. Forçou físicos teóricos a substituir teorias grosseiras por outras que
explicassem os fenômenos astronômicos com muito mais detalhe. Em suma, o Hubble
não foi extremamente influente por se distanciar de outros instrumentos e
técnicas, mas por se integrar intensamente com eles.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
Planeta GJ 504b Ou Planeta Rosa
Recentemente foi encontrado um planeta denominado de GJ 504b
ou chamando simplesmente de planeta rosa, ele está há 57 anos luz da Terra (Lembrando
que 1 ano-luz equivale, aproximadamente, a 10 trilhões de quilômetros). A
origem desse planeta, porém, é um mistério. De acordo com a Nasa sua coloração a
rosada, ocorre porque sistemas estelares jovens podem não ter tido tempo
suficiente para perder a maior parte do calor de sua formação, o que aumenta
seu brilho infravermelho. Este planeta tem uma temperatura de cerca 237 graus
Celsius (°C) e tem massa quatro vezes maior que a de Júpiter, no caso de 7,593E08kg.
Ele orbita uma estrela bem parecida com o Sol só que duas vezes mais quente, a distância
da órbita do planeta rosa em relação à sua estrela-mãe é de 43 vezes a
distância entre a Terra e o Sol, o que é muito mais longe que a órbita de
Netuno, por exemplo, que é de 30 vezes a mesma distância. Um corpo celeste na
distância em que ele está demoraria mais de 100 anos para completar uma volta
completa em torno de sua estrela. A pesquisa é parte das Explorações
Estratégicas de Exoplanetas e Discos com Subaru (Seeds, na sigla em inglês), um
projeto para a visualização direta de planetas extrassolares e discos
protoplanetários em torno de diversas centenas de estrelas próximas, usando o
Telescópio Subaru no Mauna Kea, no Havaí. O projeto de cinco anos começou em
2009 e é liderado por Motohide Tamura no Observatório Astronômico Nacional do
Japão (Naoj).
Comentários dos astrofísicos, Markus janson e Michael
McElwain:
“Se nós pudéssemos viajar até esse planeta gigante, nós
veríamos um mundo ainda brilhando por conta do calor da sua formação, com uma
cor que varia de uma cereja escura a um entedio-o magenta”, disse Michael McElwain,
co-autor do estudo e astrofísico da Goddard Space Flight Facility da NASA, em
Maryland.
“É um dos apenas cinco ou seis exoplanetas cuja presença foi
diretamente registrada por um telescópio, ao invés de serem detectados a partir
da observação de estrelas, Os outros planetas que foram fotografados orbitam estrelas
maiores, complementou. Nesse sentido, o planeta rosa parece estar um pouco mais
perto de casa. Por conta de esse planeta estar tão longe, é muito difícil ver
como ele se formou pela acreção de núcleo. disse Markus Janson, astrofísico da
Universidade de Princeton e co-autor do novo estudo.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
Como Será o Fim Dos Tempos, de Acordo Com Stephen Hawking
Poucos cientistas demonstraram tanta clareza e profundidade em sua visão do futuro do mundo e da humanidade como o extraordinário físico Stephen Hawking. Recentemente, o jornal Huffington Post fez uma lista de previsões do cientista britânico sobre um possível fim dos tempos.
1. Vírus: Essa foi uma das primeiras ameaças à humanidade advertidas por Hawking: “Em longo prazo, estou mais preocupado com a biologia. As armas nucleares necessitam de grandes instalações, porém a engenharia genética pode ser feita em um laboratório pequeno. E não é possível regular cada laboratório do mundo. O perigo é que, por acidente ou planejamento, acreditamos que um vírus nos destrua”, ele declarou em 2001.
2. Guerra nuclear e mudança climática: Em janeiro de 2007, Stephen Hawking e outros cientistas anunciaram, em Londres, que o Relógio do Apocalipse estava fixado em cinco minutos para a meia-noite, aproximando-se mais dois minutos do final. “Como cidadão do mundo, temos o dever de alertar às pessoas sobre os riscos desnecessários com os quais convivemos todos os dias, e sobre os perigos que prognosticamos caso os governos e as sociedades não atuem agora para tornar as armas nucleares obsoletas e prevenir uma mudança climática maior”. Naquela época, foram adicionados ao relógio, pela primeira vez, os riscos de impactos no clima advindos de atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis, a indústria, a pecuária e o desmatamento.
3. Alienígenas: Hawking acredita que seja “perfeitamente racional” que exista mais vida inteligente no universo e teme que esses seres tenham esgotado os recursos de seus planetas, transformando-se em nômades espaciais em busca de novas jazidas. “Se os alienígenas nos visitarem, o resultado seria parecido com quando Colombo chegou à América, o que não foi muito bom para os nativos americanos...”.
4. Inteligência artificial: “O sucesso na criação da inteligência artificial seria o maior evento da história da humanidade. Infelizmente, também poderia ser o último, a não ser que aprendamos a evitar os riscos”, escreveu Hawking com outros cientistas em maio de 2014.
domingo, 8 de fevereiro de 2015
Saiba Por Que Europa, Lua De Júpiter, é a Nova Aposta Da Nasa Na Busca Por Vida Extraterrestre.
A Nasa segue ampliando cada vez mais as buscas por vida extraterrestre. Na próxima semana, a Agência Espacial Norte-americana anunciou que fará uma seleção de projetos enviados pela comunidade científica para acompanhar uma sonda que irá até a lua de Júpiter, Europa. A Nasa anunciou um investimento de US$ 30 milhões durante o próximo ano para passar para a fase de planejamento a construção de uma sonda, inicialmente chamada Europa Clipper, que deverá ser lançada em meados de 2020.
Flutuando no espaço, a cerca de 627,6 milhões de quilômetros da Terra, Europa é um corpo remoto de gelo, que abriga um enorme oceano sob sua superfície. Os cientistas suspeitam que o satélite de Júpiter poderia ter duas ou três vezes mais água do que a Terra. A julgar pela abundância de vida nos oceanos da Terra, pode-se pensar que onde há água líquida, há potencial para vida.
Europa é um pouco menor do que a nossa Lua. Suas veias marrons ainda são um mistério, mas a principal teoria é que elas mostram onde a crosta da Europa se abriu, permitindo que a água quente e suja se infiltrasse por ali para, em seguida, congelar.
A sonda Galileo da Nasa - a única que passou pela Europa por mais de uma vez -, em 1998, obteve as imagens mais detalhadas que existem da lua de Júpiter. Contudo, essas informações ainda não são suficientes para saber exatamente o quanto de água líquida existe ou se há vida escondida sob sua crosta gelada.
Teorias e Riscos Acerca Da Expansão Do Universo.
"Existe algum risco em relação a expansão do
Universo?"
Bem... Que o Universo está em expansão nós já sabemos. Na
verdade, ele sempre esteve, mas só descobrimos isso há mais ou menos um século,
pois até então o processo era lentíssimo, imperceptível. A expansão do Universo
é uma consequência do Big Bang, a grande explosão que originou o Cosmos; logo,
o Universo expande-se desde que surgiu, porém nos últimos tempos essa
"inflação" tem ocorrido em ritmo bem mais acelerado e aparente. Ano
passado, três cientistas ganharam o Prêmio Nobel de Física com seus estudos
sobre a expansão do Universo, adquiridos com observações constantes de
Supernovas. As estrelas explodem quando chegam ao final de sua vida, e baseados
nessas explosões, afirmaram que o Universo está inflando cada vez mais rápido;
pois a luz emitida pelas supernovas está cada vez mais distante de nós.
Estes cientistas também apresentaram riscos que o Universo
corre se continuar crescendo: o "Big Rip", grande rasgo, em inglês,
um tipo de morte cósmica onde galáxias, estrelas e até os próprios átomos
seriam dilacerados; ou um tipo de "nova era glacial": O Universo se
inflaria tanto, tanto, que ficaria "distante" das fontes de luz e
energia, tais fontes se dispersariam e um frio intenso e rigoroso tomaria conta
de toda a imensidão.
Mas, de acordo com um grupo de cientistas brasileiros, essa
teoria é um bocado exagerada. Seus estudos indicam que a expansão começará a
frear daqui aproximadamente 6 bilhões de anos, e o fim catastrófico sugerido
pelos cientistas norte-americanos seria substituído por um fim lento e
tranquilo.
-O que refuta a teoria do suposto fim catastrófico é imaginar
que o Universo se expandirá para sempre. "Se isso acontecer, você acaba
tendo um horizonte de eventos futuros, previsíveis, ou mesmo uma
singularidade", diz Alcaniz.
"Singularidade" refere-se a uma situação em que as
leis do cosmos simplesmente não valem mais - na singularidade de um buraco
negro, por exemplo, a gravidade e a pressão seriam infinitas. A maioria dos
físicos rejeita a existência da singularidade, pois se tudo no mundo real fosse
determinado, infinito, irrefutável, inquestionável, o Universo não faria mais
sentido.
Em particular, a chamada teoria das cordas - hoje a
principal candidata a explicar todos os fenômenos cósmicos de maneira coerente
- não poderia ser formulada se a expansão desenfreada do Universo realmente
desembocasse num horizonte de eventos.
Alcaniz e seus colegas escaparam do dilema conciliando as
observações sobre a expansão com o conceito de campo escalar. O lado
interessante do campo escalar é que ele é dinâmico, "evolui ao longo do
tempo e do espaço na histórica cósmica", explica o pesquisador.
"Nesse contexto, a expansão teria sido desacelerada no
passado, teria começado a acelerar há 5 bilhões de anos e, daqui a 6 "Daqui
a alguns poucos anos, é possível que nós já tenhamos dados para descartar ou
confirmar essa proposta. “Para isso, ainda é preciso melhorar a precisão das
medições de fenômenos como as explosões de supernovas, a radiação cósmica de
fundo (o “eco” da explosão que criou o Universo) e a estrutura dos aglomerados
de galáxias”, afirma o cosmologo Jailson Alcaniz, coordenador do estudo.
A explicação para o processo de expansão foi proposta com
base na existência de energia escura, que exerceria força contrária a da
gravidade e ao invés de atrair, afastaria as coisas.
Dessa forma, o risco de um "Big Rip" seria
afastado. Ao invés de ser feito em pedacinhos no fim de sua história, o
Universo continuaria a se expandir, mas num ritmo cada vez mais lento,
tornando-se, pouco a pouco, mais rarefeito e mais frio e morrendo suavemente.
"É um final como o que imaginávamos antigamente para o
cosmos", resume Alcaniz.
Hoje, tanto o modelo do "Big Rip" quanto o do
grupo podem explicar as observações astronômicas. Só medições mais precisas é
que poderão mostrar quem está com a razão. Bilhões de anos, pararia de acelerar
de novo", diz ele.
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