Recentemente foi encontrado um planeta denominado de GJ 504b
ou chamando simplesmente de planeta rosa, ele está há 57 anos luz da Terra (Lembrando
que 1 ano-luz equivale, aproximadamente, a 10 trilhões de quilômetros). A
origem desse planeta, porém, é um mistério. De acordo com a Nasa sua coloração a
rosada, ocorre porque sistemas estelares jovens podem não ter tido tempo
suficiente para perder a maior parte do calor de sua formação, o que aumenta
seu brilho infravermelho. Este planeta tem uma temperatura de cerca 237 graus
Celsius (°C) e tem massa quatro vezes maior que a de Júpiter, no caso de 7,593E08kg.
Ele orbita uma estrela bem parecida com o Sol só que duas vezes mais quente, a distância
da órbita do planeta rosa em relação à sua estrela-mãe é de 43 vezes a
distância entre a Terra e o Sol, o que é muito mais longe que a órbita de
Netuno, por exemplo, que é de 30 vezes a mesma distância. Um corpo celeste na
distância em que ele está demoraria mais de 100 anos para completar uma volta
completa em torno de sua estrela. A pesquisa é parte das Explorações
Estratégicas de Exoplanetas e Discos com Subaru (Seeds, na sigla em inglês), um
projeto para a visualização direta de planetas extrassolares e discos
protoplanetários em torno de diversas centenas de estrelas próximas, usando o
Telescópio Subaru no Mauna Kea, no Havaí. O projeto de cinco anos começou em
2009 e é liderado por Motohide Tamura no Observatório Astronômico Nacional do
Japão (Naoj).
Comentários dos astrofísicos, Markus janson e Michael
McElwain:
“Se nós pudéssemos viajar até esse planeta gigante, nós
veríamos um mundo ainda brilhando por conta do calor da sua formação, com uma
cor que varia de uma cereja escura a um entedio-o magenta”, disse Michael McElwain,
co-autor do estudo e astrofísico da Goddard Space Flight Facility da NASA, em
Maryland.
“É um dos apenas cinco ou seis exoplanetas cuja presença foi
diretamente registrada por um telescópio, ao invés de serem detectados a partir
da observação de estrelas, Os outros planetas que foram fotografados orbitam estrelas
maiores, complementou. Nesse sentido, o planeta rosa parece estar um pouco mais
perto de casa. Por conta de esse planeta estar tão longe, é muito difícil ver
como ele se formou pela acreção de núcleo. disse Markus Janson, astrofísico da
Universidade de Princeton e co-autor do novo estudo.